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04 outubro, 2011

Simplesmente QUEEN












Quem disser que nunca ouviu Queen, mente. Quem disser que ouviu Queen e não gostou, tamém mente, ou, ouviu e não soube que era simplesmente a melhor banda de todos os tempos (eleita pelos ouvintes da BBC Londres, em 2007, superando a banda The Beatles). Impossível alguém no mundo que não tenha escutado as músicas “We are the champions” (muito utilizada em formaturas), “We will rock you”, “Radio Ga Ga”, “Love of my life”, “Bohemian rhapsody” (a melhor ópera rock), “Don’t stop me now”, “Crazy little thing called love”, “I want to break free”, e não tenha gostado, dançado ou se contagiado pela energia emitida pelas letras e melodias fortes desta banda incrível. A banda Queen tem esse nome por que, além de ser fácil de lembrar, representa algo luxuoso, sofisticado e respeitado, como uma rainha. Foi formada na década de 70 pelos integrantes da banda Smile, Brian May (guitarra), Tim Staffell (baixo e vocal) e Roger Taylor (bateria). Ao sair do grupo, naquele mesmo período, Staffell apresentou aos demais integrantes da banda o seu sucessor Farokh Bulsara, o promissor vocalista que, com o passar do tempo, se chamaria Freddie Mercury e daria vida ao Queen. Em 1971, John Deacon (baixo) completou a formação da banda. Após ensaios exaustivos e dezenas de apresentações em escolas, gravaram as primeiras demos, que apesar da pouca repercussão, lhes deram o apoio da pequena gravadora Trident, em 1972. A partir de um acordo entre Trident e EMI foi lançado o álbum Queen em 1973 e o Queen faz sua primeira turnê, abrindo um show para a banda Mott The Hoople (rapidamente se tornando mais importante no show que a banda principal). Depois do Lançamento do álbum Queen II, a banda iniciou sua primeira turnê internacional, como headliner, e a composição "Seven Seas of Rhye", deste álbum, foi a primeira canção da banda a alcançar o Top 10 do Reino Unido. Sheer Heart Attack foi lançado em 1974, e se tornou sucesso mundial, sendo que em sua turnê internacional, a banda se apresentava em lugares diferentes em um mesmo dia. Este álbum foi o primeiro a estar entre os 10 mais vendidos da Inglaterra e tornou a banda Queen conhecida em todo o mundo. Em 1975 a banda lançou o álbum A Night at the Opera, conhecido entre os fãs com o “White Album” da banda, numa alusão ao álbum do Beatles. Este disco, primeiro da banda a conseguir disco de platina, a vender mais de um milhão de cópia e a atingir o topo das paradas do Reino Unido e EUA, definiu um novo tipo de Rock: o rock arte, realizado como uma grande produção, para ser apreciado por todos os ouvidos. Usando uma técnica de retorno da voz, esse disco criou o som que se tornou marca registrada do Queen e o lançou para a fama. Suas canções refletem o espírito da banda: rock pesado com "I'm in love with my car"; baladas românticas com "Love of my Life" (que foi apresentada por Mercury no álbum "Live Killers", de 1979, da seguinte forma: "The things that we have to do for money." "As coisas que a gente tem que fazer por dinheiro.", e foi cantada por toda a multidão que presenciou a esse show maravilhoso) e "You're my best friend"; experimentalismo com "The prophet's song", e uma canção impossível de se classificar: “Bohemian Rhapsody”. Esta Opera Rock, quando lançada, recebeu críticas por não ter apelo comercial e ser muito longa. No entanto, a gravadora bancou a aposta, e o resultado foi estrondoso: primeiro lugar das paradas durante nove semanas consecutivas, os quatro álbuns do Queen entre os vinte mais vendidos, um video-clip que ficou conhecido mundialmente pela sua produção e a sua qualidade, iniciando a era do vídeo-clip e, considerada por muitos, o maior clássico da história do Rock ‘n’ Roll. Após esse álbum, a banda consolidou-se efetivamente como uma das grandes bandas de Rock, firmando terreno para mais e mais sucessos. Aqui, os seus membros (principalmente Mercury) já apresentavam suas excentricidades que ficariam mundialmente conhecidas. Curiosamente, quando o álbum foi lançado em fita cassete, a complexidade da canção Bohemian Rhapsody era tanta que neste ponto a fita ficava transparente; além disso, esta canção sempre que era tocada ao vivo em um dos concertos do Queen era como parte de um medley ou era colocada uma gravação nas partes mais complexas. O sucesso da banda segue com os álbuns: A day at the races (1976), News at the world (1977), Jazz (1978), Live Killers (1979), The Game (1980), Flash Gordon (1980), Hot space (1982), The works (1984), A kind of magic (1986), Live Magic (1986), The Miracle (1989). Em fevereiro de 1991, a banda lança o álbum Innuendo (Insinuação), que marca a despedida do vocalista e líder Freddie Mercury. Com menções depressivas e letras subjetivas, um Freddie Mercury fraco insinua um difícil adeus, com músicas como “The show must go on” (O show deve continuar) e “These are the days of our lives” (Esses são os dias de nossas vidas). Alguns meses após o lançamento deste álbum, Freddie assumiu oficialmente ser portador do vírus HIV, vindo a falecer de broncopneumonia, em sua casa, 24 horas depois da entrevista, no dia 24 de novembro de 1991. Mas, como Freddie disse: “The show must go on”, e a banda continua suas atividades, lançando em 1992 o álbum Live at Wembley’86, e seguindo com os álbuns: Made in Heaven (1995), Queen on fire – Live at the Bowl (2004), A night at the opera 30th anniversary (2005), Return of the Champions (2005), The Cosmos Rocks (2008) e Live in Ukraine (2009). O vocalista da banda nos álbuns a partir de 2005, foi Paul Rodgers (ex integrante do grupo Free e do Bad Company), que saiu em 2009. A banda Queen continua suas atividades até hoje.