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08 dezembro, 2009

29 anos sem John Lennon


No dia 09 de outubro de 1940 nasce em Liverpool John Winston Lennon, filho de Julia e Alfred Lennon, mas que fora criado pela tia Mimi, irmã de Julia.

John Lennon aprendeu a tocar guitarra com a própria mãe (que o visitava esporadicamente) e adorava escrever. Alguns de seus poemas escritos na juventude, se tornaram mais tarde letras de suas músicas e garantiram a sua fama junto com o Beatles.

John Lennon perdeu sua mãe na adolescência (ela faleceu após ser atropelada), e foi então que ele conheceu Paul McCartney (que perdeu sua mãe na mesma época) e conheceu também ao Rock'n'roll, com discos de Elvis e Chuck Berry.

Surge então a banda "The Quarry Men" que mais tarde se tornaria "The Beatles".

Em 1957 ingressou na Liverpool Art College, onde conheceu Cynthia Powel, que se tornaria sua primeira esposa, casando-se em 23 de Agosto de 1962.

Naquela época os Beatles começavam a subir a escadaria da fama, e turnês, gravações, filmes e outros compromissos fizeram de John um marido ausente e foi o motivo pelo qual, seu filho Julian ( nascido em 8 de Abril de 1963 ), tivesse pouco contato com ele.

John sempre foi o líder intelectual dos Beatles, e durante a 1ª fase, ele é o grande responsável pela maioria das canções da banda, fato que iria reverter em prol de Paul McCartney de 1966 em diante.

Escreveu dois livros com poemas enquanto estava com o grupo: 'In His Ows Write' ( em março de 64 ) e 'A Spaniard in The Works' ( em 1965 ).

Em 1966 fez a famosa declaração de que 'Os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo', frase mal interpretada quando foi colocada fora do seu contexto original, recebeu sua medalha do império britânico ( devolvida em 69 em repúdio ao envolvimento da Inglaterra na guerra de Biafra ).

No mesmo ano, numa exposição de artes na 'Indica Gallery', em Londres, conhece Yoko Ono, e começa a se envolver com drogas como LSD. No final deste mesmo ano vai para a Espanha filmar 'How I Won The War', de Richard Lester ( diretor dos dois primeiros filmes dos Beatles ).

Em 1968 o casamento de John e Cynthia termina e ele começa a viver com Yoko Ono, com a qual casaria em Gibraltar em 20 de Março de 1969. Troca aí seu nome de John Winston Lennon para John Ono Lennon.

Com Yoko Ono, ele toma conhecimento de novas formas de manifestações artísticas e lançam discos nada convencionais, como 'Two Virgins' ( que se tornaria famoso pela capa dos dois nus ), 'Life With The Lions' e'Wedding Album'. Nesse mesmo ano, os dois são pegos com haxixe numa batida policial e participam do especial dos Rolling Stones " Rock'n'Roll Circus".

Também com Yoko, fez uma série de filmes Avant Garde, como
'Fly','Self Portrait', 'Smile' e 'Erection'. As campanhas pela paz, como as famosas entrevistas na cama em um hotel em Toronto, ou simplesmente dentro de um saco, fizeram do casal símbolos da paz, ou para muitos apenas sinônimos da 'loucura'.

Formou a banda 'The Plastic Ono Band' ( banda conceitual, sem nenhum membro fixo ) para um concerto pela paz em Toronto, e sua música 'Give Peace a Chance' tornou-se hino do movimento Hippie.

Com o rompimento dos Beatles, em 1970, John viu-se só com Yoko, e ambos gravaram vários discos juntos. A teoria do 'grito primal' do dr. Artur Janov, deu origem ao seu 1º disco solo, 'John Lennon / Plastic Ono Band', de 1970, e 'Imagine', seu segundo álbum tornou-se um fenômeno de vendas e a música sua obra prima.

No final de 1971 o casal voa para Nova York, onde estabelecem residência, fato pelo qual durante quase 5 anos fez com que John não pudesse sair dos Estados Unidos, pela falta do visto de permanência ( devido a sua posse de drogas na Inglaterra ). Só iria conseguir a 'Green Card' em 1976.

Campanhas anti-Vietnã e engajamentos políticos fizeram dele uma pessoa 'perigosa' para o Governo de Richard Nixon, e muitas vezes foi seguido pela FBI e teve seu telefone grampeado. Nessa época, ele e Yoko lançam o disco conjunto 'Sometime in New York City'.

Em 1973 John e Yoko fazem uma breve separação e John passa a viver em Los Angeles com sua secretária May Pang. Nessa fase grava dois discos: 'Mind Games' e 'Walls and Bridges', que são mais comerciais e tem pouco da linha ferina típica de John. Nessa época começa a gravar o disco 'Rock'n'Roll', que só seria terminado 2 anos mais tarde, contendo vários clássicos do Rock.

O 'Long Weekend' de John termina em 1975, quando após uma participação no Madison Square Garden em um show de Elton John, encontra Yoko Ono nos camarins e ambos reatam o 'affair'.

Compram vários apartamentos no edifício Dakota, em NY, onde John se torna pai pela 2ª vez. Sean Ono Lennon nasce no mesmo dia do aniversário de John, em 09 de Outubro de 1975. John começa então um jejum musical de 5 anos,fazendo pão e vendo seu filho crescer. Yoko toma conta dos negócios.

O movimento 'New Wave' de 1980 deu fôlego a John e Yoko para retornarem aos estúdios, quando gravam o disco 'Double Fantasy'. O Disco se torna um megassucesso.

O que houve depois disso todos sabem, e infelizmente a carreira de John termina aí: 08 de Dezembro de 1980. Depois disso o filme 'Imagine' é rodado, vários discos foram lançados, e até uma 'breve' reunião dos Beatles acontece com 'Free as a Bird'.

Foram poucos os discos solo que John deixou, mas seu legado é enorme, e com certeza, John é o que se pode ser proclamado um dos músicos do século.

"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."

(John Lennon)

08 outubro, 2009

Pink Floyd - The Wall (1982) (TVRip)



"Talvez a minha aprendizagem de arquitetura me tivesse ajudado a ver os meus sentimentos de alienação perante o público do rock’n’roll, o que foi o ponto de partida para 'The Wall'. O fato de ter encarnado uma narrativa autobiográfica era como que secundário à questão principal, que era uma afirmação teatral na qual eu dizia: Isto não é horrível? Aqui estou eu em cima do palco e vocês estão aí em baixo, não é horrível? Que porra é que nós estamos aqui a fazer? " (Roger Waters, junho de 1987)


Sobre o álbum: A inspiração de Roger Waters para a criação do álbum apareceu-lhe durante um concerto da digressão de Animals em 1977. Em Montreal, Quebec, Waters cuspiu na cara de um fã que estava a ter um comportamento perturbador. De imediato, repugnado com o ato que tinha cometido, surgiu-lhe a ideia de construir um muro entre si e o público, ideia essa desenvolvida mais tarde para a produção de "The Wall".

O álbum foi galardoado com platina 23 vezes e é o 3º álbum mais vendido de sempre nos Estados Unidos e chegou a Nº 1 nas tabelas da Billboard em 1980. "The Wall" foi reeditado em CD em 1994 no Reino Unido e em 1997 no resto do mundo. No ano 2000, por ocasião do 20º aniversário do seu lançamento, foi novamente reeditado.

Em 1998 os leitores da Q magazine votaram em The Wall como o 65º melhor álbum de todos os tempos e em uma enquete similar em 2003, leitores da Rolling Stone o escolheram como o 87º melhor álbum de todos os tempos.

Durante as gravações, Richard Wright foi despedido da banda, mas continuou tocando nos concertos ao vivo como um músico pago.

O álbum foi gravado em quatro estúdios. Um em Nova Iorque (CBS Studios), um em Los Angeles (Producers Workshop) onde o álbum também foi mixado e dois no sul da França (Super Bear and Miravel). As mudanças de um estúdio para outro foram resultado de problemas financeiros da banda, problemas estes que acabaram por influenciar a produção da obra. Na época, o executivo da banda Norton Warburg gastou milhões em dinheiro recolhido pela banda em 1973 e 1977 e abandonou a banda quase falida. Por isso eles tiveram que gravar na França.

Por todo o mundo o álbum produziu uma série de singles de sucesso, incluindo: The Happiest Days of Our Lives, Another Brick In The Wall (Parte II), Mother, Empty Spaces, Young Lust e Comfortably Numb.

Para Another Brick in the Wall (Parte II), o Pink Floyd precisava de um grupo coral estudantil, eles então foram até Alun Renshaw, professor da Islington Green School, que ficava perto da Britannia Row Studios. Chegaram no meio de uma aula e fizeram o convite. O coro foi gravar, mas impedidos de escutar o resto da música depois de cantarem, o que os decepcionou, já que eles gostariam de ouvir o solo de Gilmour. A voz do grupo coral foi sobreposta doze vezes para dar a impressão que havia mais gente cantando. Apesar do colégio receber um pagamento de mil libras, não houve operações contratuais para royalties. Pela lei de copyright de 1996, o coro ficou elegível a ganhar royalities. Os alunos foram reunidos por um site da internet e processaram a banda. Especialistas dizem que cada aluno ganhou o equivalente a quinhentas libras e uma cópia do disco The Wall.


Sinopse: Filme dirigido por Alan Parker, baseado no álbum ´The Wall´, da banda Pink Floyd. Bob Gueldof interpreta o atordoado roqueiro Pink. Dentro de um quarto de hotel, ele recorda várias passagens da sua vida. Algumas sequências incluem belas animações.

Título Original: Pink Floyd – The Wall
Áudio: Inglês
Tamanho: 700 MB
Qualidade: TVRip
Legendas: No Anexo

Clique na imagem da capa, para fazer o download ou aqui!

16 agosto, 2009

Songbook - Beatles

Songbook completo dos Beatles para piano, guitarra e vocal:





Tamanho: 13 Mb

Songbook - Queen - (The best of Queen)

Mais um Songbook, desta vez contendo clássicas do Queen...neste álbum você vai encontrar diversas partituras para piano, guitarra e vocal:





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12 agosto, 2009

Songbook - Pink Floyd

A partir de hoje estou disponibilizando Songbooks (livro de partituras ou tablaturas) de algumas bandas, começando por Pink Floyd, com o álbum "Wish You Were Here"...com tablaturas para Guitarra e Piano (teclado).
Para quem não conhece esse álbum, nele contém as seguinte músicas:

* Wish you Were Here
* Shine On You Crazy Diamond (parte I)
* Shine On You Crazy Diamond (parte II)
* Shine On You Crazy Diamond (parte III)
* Shine On You Crazy Diamond (parte IV)
* Shine On You Crazy Diamond (parte V)
* Shine On You Crazy Diamond (parte VI)
* Shine On You Crazy Diamond (parte VII)
* Shine On You Crazy Diamond (parte VIII)
* Shine On You Crazy Diamond (parte IX)
* Have a cigar
* Welcome to the machine


São 97 páginas e o arquivo está no formato PDF.


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04 agosto, 2009

Teoria da Conspiração: Parte V - Jim Morrison está vivo!

Jim Morrison está vivo!Todos gostaríamos de ver o poeta e cantor em ação de novo, mas ele desistiu mesmo...o "Mr. Mojo Risin" (ou seria Thomas Pynchon?) leva o mundo inteiro a crer que sua morte, no dia 3 de julho de 1971, foi forjada e por ele mesmo.

Ninguém sabe ao certo o que ocorreu na noite do dia 2 para o dia 3 de julho de 1971, teoricamente Jim Morrison foi encontrado morto aos 27 anos por sua namorada Pamela Courson na banheira do hotel.

Diversos fatos comprovados nos levam a crer que Jim Morrison está por aí há muitos anos, desfrutando dos prazeres da vida.

1)O médico legista que assinou o atestado de óbito, literalmente nunca existiu e isso é fato, o n° de registro dele não existia.

2)Jim e Pam estavam em Paris, ele um ícone do rock, e o governo da França e o consulado norte americano em Paris não sabiam da sua presença no país europeu. Por que ele que estava milionário na época entraria na Europa ilegalmente?

3)A data de óbito registrada foi 3 de Julho de 1971, mas a imprensa e o mundo só ficaram sabendo da sua morte no dia 8 de Julho, quase uma semana depois.

4)Isso está registrado, quem comprou o túmulo e escolheu e cemitério, foi o próprio Jim Morrison, um mês antes da sua morte, logo quando chegou a Paris.

5)Está descrito no livro do baterista John Densmore, intitulado de "Riders On The Storm", o caixão estava leve demais e era para uma pessoa de 1,70m e Jim era mais alto que isso. O caixão estava selado, por tanto ninguém viu o corpo.

6)Meses antes de morrer ele havia brincado com seus amigos que fugiria para a África pois não agüentava mais a fama... Aquela famosa frase "muito velho para o Rock, mas muito novo para morrer".

A partir desses fatos estranhos começaram a surgir dúvidas, especulações e teorias sobre a morte de Morrison. Algo estranho que aconteceu meses depois a sua morte, foi que muitas pessoas juram até hoje ter visto ele andando pelas ruas de Paris e até uma conta num banco foi aberta por James Douglas Morrison (mais conhecido como Jim Morrison).

Outra "teoria da conspiração" é que o governo americano mandou matar os 3 "J", todos com 27 anos de idade, Janis Joplin, Jimi Hendrix e Jim Morrison... Mas vai saber exatamente o motivo, será que eles bebiam demais? Ou por que eles faziam vários adolescentes irem contra a frustrada Guerra do Vietnã?

Atualmente, em Paris, tem um poeta que tem como característica não assinar suas obras. Escreveu e ainda escreve livros de poesia e nunca deu as caras. Até aí nada de estranho, mas ele assinou um de seus livros, um dos primeiros, que foi publicado em 25 de março de 72 como Autor: Mr. Mojo Risin.

Para quem não sabe, isto é um anagrama utilizado por Jim Morrison e citado na música LA Woman, explore as letras de MR. MOJO RISIN e você verá que as colocando em ordem, forma-se a palavra: Jim Morrison.

Dizem que décadas após a morte de Jim, foi encontrado um corpo e foi um dos poucos corpos encontrados em toda Paris que não teve autópsia e que era o corpo de Jim Morrison.

Histórias "mais recentes" afirmam que teria sido visto vivo e levando uma vida de cowboy, onde realizador Gerald Pitts clama tê-lo descoberto num rancho em 1998.

Thomas Pynchon (escritor americano) e Jim Morrison são a mesma pessoa. Pynchon mistura em seus livros física, matemática, química, filosofia, parapsicologia, história, mitologia, ocultismo, música pop, quadrinhos, cinema, drogas e psicologia... e como nunca apareceu para as câmeras fotográficas e/ou de vídeo já começaram a ligar seus livros às poesias e músicas de Jim Morrison.
Mas Pynchon é uma das pessoas mais estranhas e com o maior número de teorias sobre ele do que qualquer outra pessoa. Também dizem que Pynchon é Bob Dylan.

Para alguns, Morrison foi um rebelde psicodélico, para outros um deus do rock.

Nunca podemos duvidar de teorias, mesmo porque, Elvis está vivo* e mora em Buenos Aires!!!!!!!!! (*matéria sobre Elvis, que foi publicada na revista Rolling Stone Argentina)


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Deixo uma dica interessante...se alguém encontrar esse cidadão da foto ao lado por aí, pode pedir um autógrafo, pois é assim que seria o Jim Morrison nos dias atuais.


Imagem produzida pelo Perception Lab, Universidade de St. Andrews, Escócia.

03 agosto, 2009

Teoria da Conspiração: Parte IV - John Lennon, Mark Chapman e o Apanhador no Campo de Centeio.

"Escrito pelo ex-escritor" J.D. Salinger, um autor que não se deixar fotografar, não gosta de imprensa, nem de se expôr, "O Apanhador no Campo de Centeio", romance mais famoso de Salinger, retrata as dúvidas e fantasias de um adolescente dos anos 1950.

Embora escrito num tom lacrimoso de auto-ajuda (ou, talvez, exatamente por isso), o livro virou cult no mundo inteiro. O curioso é que a obra de Salinger foi achada na casa de dois notórios malucos:
Mark Chapman, o assassino de John Lennon e John Hincley Jr., o homem que atirou no presidente americano Ronald Reagan para supostamente chamar a atenção da atriz Judie Foster, também tinha um exemplar do livro de Salinger em casa.

Algumas pessoas dizem que o livro é programado para abrir a mente dos matadores "pré-programados" e eles concluirem a sua missão.

A missão ficaria “adormecida” na mente do assassino, como uma espécie de vírus de computador psíquico, até que ele lesse o livro e acionasse a programação.

Jurado de morte na prisão, Mark David Chapman recusa a liberdade condicional. É ele o autor do disparo que matou o ex-Beatle John Lennon, em 1980. Nas mãos do assassino, um exemplar de O apanhador no campo de centeio. Teria sido o personagem do livro – segundo ele – que inspirou-lhe a cometer o crime. “Grande parte de mim é Holden Caulfield. Outra parte deve ser o demônio”, contou à polícia. Apesar de Chapman ter culpado parte do romance pelo sangue derramado, a rebeldia inaugurada na narrativa de Salinger está longe de estimular a barbárie.

Logo após a morte de Lennon, as vendas do clássico dispararam, até firmar-se como best-seller e leitura obrigatória. Todo mundo queria saber quem era Holden Caulfield. O que tinha de tão curioso a ponto de inspirar um assassino? O personagem é um simples adolescente de 17 anos, recém-expulso do colégio por mau desempenho. É depressivo, mente e sofre com a própria instabilidade emocional. Tão inocente quanto as brigas nas quais se envolve. Alimenta afetos e ódios, entre picos e quedas. Não tem sonhos concretos, nem planos para o futuro. Apenas vontades passageiras. Tudo o deprime – estado que alimenta ainda mais sua rebeldia.

Nada em Caulfield inspira admiração, embora sua marginalidade não seja gratuita. No seu perfil desajustado, gerações de jovens continuam encontrando um espelho. Participam de sua angústia e criam coragem para assumir a própria impulsividade. Até os anos 1950, ser imaturo era sinônimo de fraqueza. O poeta francês Arthur Rimbaud (1854-1891) escreveu que ninguém é sério aos 17 anos. Lá pela década de 1920, uma criança passava a ser adulta quando ganhava a primeira calça comprida, geralmente no Natal. Era motivo de orgulho, para o presenteado, deixar de ser um “tolo inexperiente” para cair no mundo como alguém de verdade. Largava a escola para trabalhar, aos 14 anos – no rastro da Revolução Industrial –, pronto para casar-se e formar uma família. Num salto olímpico, pulava totalmente a transição da infância para a fase adulta. Em vez de viver a adolescência, se deparava com a pura responsabilidade.

Mas a necessidade de formar adultos precoces perdeu o sentido após a Segunda Guerra. Com o despontar do capital intelectual, os jovens puderam prolongar os estudos, sem precisar trabalhar. Lá estavam eles, com barba feita, ocupados com festas e garotas. Nada de pressões sociais. Tudo o que queriam era uma Coca-Cola com whisky: aqui e agora. Mas o comportamento imaturo ainda não tinha crédito na sociedade – quanto menos na literatura, a porta-voz da experiência. Caulfield vem para legitimar a rebeldia adolescente, intolerada pelas comunidades “crescidas”. Ocupou o vazio de identidade do começo do século XX, junto de ídolos como Elvis Presley. Música, moda e tribos urbanas passaram a ser instrumentos de auto-afirmação. Assim, a juventude ganhou o respeito adulto, oportunidade para que O apanhador no campo de centeio fosse compreendido.

Salinger, ao escrever, não imaginava o estrondoso sucesso que viria. Se soubesse, talvez não tivesse sido capaz de criar um romance tão despretencioso e modestamente banal. Até porque levou uma vida semelhante à de seu personagem, anti-social. A narração em primeira pessoa é repleta de gírias e expressões jovens. Fatos triviais e divagações seguem sem respiro. É assim que o personagem vomita sua inocência. Embora transcorrido nos anos 50, o romance parece não ter época. Poderia ser adaptado, tranqüilamente, para qualquer década posterior. A ausência de sinais do passado, exceto por uma máquina de escrever, evidencia que o romance não envelheceu, como ocorre com os clássicos estabelecidos.

Embora seja um hino da revolta juvenil, O apanhador no campo de centeio também é lido por marmanjos. Não é preciso ser jovem para identificar-se com o anti-herói, rebelado contra a sociedade. Prova disso é que o cinema e a própria literatura criaram Caulfields mais velhos – e igualmente intempestivos. O personagem de O Náufrago, de Thomas Bernhard, chega à ruína interior ao deparar-se com um gênio do piano, Glenn Gould. Estar abaixo dele já é motivo para sentir-se um acidente de percurso. Na sétima arte, Stanley Kubrick repetiu a saga do homem rebelado. As obras-primas Laranja Mecânica, O Iluminado e Barry Lindon recriam escórias humanas.

Em nenhum momento, contudo, o livro de Salinger faz apologia à violência ou ao ódio. O cartão-verde para a rebeldia não justifica qualquer crime, ao contrário do que entendeu o assassino de Lennon. Ele levou ao pé da letra as revoltas passageiras do personagem, das quais o próprio se arrependeria. Ao contrário do criminoso, Caulfield não sofria de esquizofrenia e doença mental. Chapman teria se inspirado em qualquer símbolo da incompreensão jovem para justificar seus demônios.

Além disso, o personagem encontra os primeiros sinais do equilíbrio no amor pela irmã caçula, Phoebe. Quando ela lhe instiga a pensar no que gostaria de fazer no futuro, Caulfield se imagina observando crianças brincarem em um campo de centeio, atento para apanhá-las antes que caiam em um abismo. É o que deseja ser. Um trecho do livro reflete esse ritual de passagem: “O homem imaturo é aquele que quer morrer gloriosamente por uma causa. O maduro contenta-se em viver humildemente por ela”.

Desponta, aí, o senso de proteção que o faz desistir de qualquer maluquice. Seu planos de fuga eterna vão por água abaixo, diante de uma criança que o imita. Alguém precisa tomar as rédeas da loucura, sentir-se responsável pela ordem. E precisa ser ele. Nasce um novo Caulfield, feliz e sereno. Mesmo indiferente sobre o futuro, longe das pressões da fase pré-adulta: ganhar dinheiro e escolher uma profissão. Certamente, Caulfield tardaria para definir-se socialmente. Mas, por outro lado, estaria longe de tornar-se um médico frustrado ou um advogado anti-ético. Ambos, produtos precoces da modernidade.

'O Apanhador' e cia...

- Além da música Who Wrote Holden Caulfield? (Kerplunk!, de 1992), o Green Day faz referências a Holden Caulfield nos cinco álbuns da banda.

- A letra de In Hiding, do Pearl Jam, fala sobre tentar achar a casa de Salinger. Eddie Vedder disse ao NME que, no fundo, é uma metáfora sobre tentar encontrar a casa de Deus, "como se Ele fosse um recluso; você encontra a casa Dele, abre Sua caixa de correspondência e descobre que está cheia de junk mail".

- Quando perguntaram a Mark Chapman por que ele matara John Lennon, o perturado-mental-ou-pau-mandado-da-CIA disse: "Leia O Apanhador no Campo de Centeio e você descobrirá porque o fiz. Esse livro é meu argumento".

- Em uma referência a Chapman, o filme Teoria da Conspiração traz Mel Gibson no papel de um lunático que compra todas as cópias de O Apanhador... que consegue encontrar, sem nunca ter lido o livro.

- A Disney tem um projeto de produzir uma versão animada de O Apanhador... com um pastor alemão como Holden Caulfield... (que Deus nos livre e o santo Salinger proiba todo esse lixo!).

- A banda americana The Caulfields.

- A gravadora indie Caulfield Records (PO Box 84323 Lincoln, NE 68501 USA).

- A cantora Lisa Loeb fundou a banda Nine Stories, título de um dos livros de Salinger.

- Bill Halley and his Comets gravaram a homenagem a Salinger Rocking Through The Rye (1958).


Para baixar e ler:


Jerome_David_Salinger_-_O_apanhador_no_campo_de_centeio

29 julho, 2009

Teoria da Conspiração: Parte III - Beatles e o satanismo.

Introdução ao Anjo Mal: Inci Dakka Eroumanium

Ernäst Kohen, músico dos guetos de Hamburgo, Alemanha, na segunda metade da década de 50, foi o tutor musical dos Beatles no início da carreira. Foi ele quem ensinou John Lennon e Paul McCartney a tocar violão. Ele tinha uma grande influência filosófica do mago satanista inglês Aleister Crowley, e pertencia a seita "Cães do Satanás". Logo passou a palavra blasfêmica aos quatro ingênuos rapazes, que ficaram maravilhados com o poder e as possibilidades da idéia.

Os Beatles começaram a se apresentar no final dos anos 50 em clubes de jazz na Inglaterra e na Alemanha Ocidental. Esses clubes, sempre localizados na parte mais degradada das cidades, serviam como ponto de prostituição e de circulação de drogas, além de ponto de encontro das mentes mais "ilustres" dentro do satanismo. Phillip Norman, biógrafo dos Beatles, escreveu: "O único compromisso regular que eles (os Bealtes) tinham era com um clube onde havia dançarinas seminuas. O dono do clube pagava dez shillings a cada um deles para tocar seus violões enquanto uma dançarina chamada Janice tirava lentamente suas roupas diante de um público formado por marinheiros, executivos e habitués envergonhados que deixavam suas capas de frio no colo." [Phillip Norman, "Shou! The Beatles in Their Generation", pg 81]

Longe da figura de inocência, os Beatles, mesmo em suas primeiras apresentações, estavam sempre sob efeito de magia negra. As biografias da banda, porém, diziam o contrário - o comportamento estranho dos Beatles seria causado unicamente por ação de barbitúricos: "John Lennon soltava espuma pela boca, pois tinha tomado muitos comprimidos de Preludin. Ele começou a ter um comportamento estranho no palco, dando saltos e deitando-se no chão... O fato do público alemão não conseguir entender nada do que ele cantava, fazia John Lennon gritar 'Seig Heil!' e 'seus nazistas f******', ao que o público invariavelmente respondia rindo ou batendo palmas." [Phillip Norman, ibidem, pg 152, 91]

Fora dos palcos, os Beatles se mostravam ainda mais satânicos. Norman continua: "Durante o tempo em que passaram em Hamburgo, todos os domingos, John Lennon ficava em um lugar alto, zombando das pessoas que dirigiam-se à igreja de São José. Ele amarrou um preservativo cheio de água em uma escultura de Jesus Cristo e fixou-a à vista das pessoas que iam à igreja. Certa vez ele urinou sobre a cabeça de três freiras que caminhavam na rua embaixo." [Norman, ibidem pg. 152]

Ernäst havia gravado, pouco tempo depois ao mudar-se para a Inglaterra, um single com a música "God Live" ("Deus Vive"), e os Beatles ficaram bastante decepcionados com o título. Foi quando Ernäst mostrou aos rapazes que a frase ao contrário ficava "Evil Dog", ou seja, "Cão do Satanás". E quando o disco era rodado ao contrário, vozes recitavam cantigas da seita de louvores ao diabo. Os Beatles ficaram impressionados com a engenhosidade de divulgar, subliminarmente, a mensagem do diabo, enquanto as pessoas imaginavam se tratar de uma bela canção que exaltava a imagem de Deus. A partir daí, usariam esse recurso em quase todos os seus discos, e seriam imitados por vários outros conjuntos com o passar dos anos...

"...e virás das trevas para o mundo os quatro cavaleiros do apocalipse no ano do cão, no dia de Jezebel."
[Apocalipse, 27:12]

"-Ó Pai, dizeis quando deveremos mais temer o anjo caído, perguntou João.
-No Ano do Cão, quando os cavaleiros do mal mostrarão seus focinhos, respondeu o Pai.
-E serás quando, insistiu João.
-No dia em que as seis talmúrdias surgirem do mar, os seis frutos sagrados caírem dos céus e os seis sacerdotes da Seméia forem mortos. Guardais os números, João, e divulgai-vos sob meu nome, e que meus filhos estejam preparados para eles. Os Cavaleiros de Lúcifer serão bastante sedutores para com vocês."
[Apocalipse - A Profecia de João, 4:8]

Os Beatles são contratados pela EMI em 09 de agosto de 1962: A Profecia de João

(09/09/1962 - 09/09/1+6+9+2=18, 09/09/1+8=9, 09/09/09=6/6/6 - Ano do Cão, dia de Jezebel)

Então os Beatles acabaram sendo contratados pela EMI - a profecia estava acontecendo... Sob a rigorosa supervisão de George Martin, o diretor de gravação da EMI (e a figura de Jezebel), os Beatles foram banhados, escovados, vestidos, e seu cabelo estilizado no "corte dos Beatles". Foi ele quem criou os Beatles em seu estúdio de gravação. Martin era um músico de formação clássica, e tinha estudado oboé e piano na Escola de Música de Londres. Os Beatles não sabiam ler partituras nem tocar nenhum outro instrumento, exceto o violão. Para Martin, a musicalidade dos Beatles era uma piada de mau gosto. Na primeira gravação deles, "Love Me Do", Martin substituiu Ringo na bateria por um músico contratado pelo estúdio, pois achava que Ringo "não tinha capacidade nem para tocar tambor na selva!" Daquele momento em diante, Martin transformaria as músicas simples e pobres dos Beatles em grandes sucessos de gravação, capaz de corromper a mente de todos os desavisados.

Desde o início, a EMI criou o mito da grande popularidade dos Beatles. Em agosto de 1963, na primeira importante apresentação que fizeram na televisão, no London Palladium, milhares de fãs supostamente compareceram. No dia seguinte, todo jornal de grande circulação na Grã-Bretanha tinha uma chamada na primeira página com uma foto dizendo, "Polícia esforça-se para conter a agitação de 1.000 adolescentes". No entanto, a foto exibida nos jornais foi recortada, e somente três ou quatro das 'adolescentes agitadas' apareciam. A história era uma fraude. De acordo com um fotógrafo que estava no local, "Não houve agitação alguma. Eu estava lá e vi. Eram oito garotas, talvez menos." [Norman, ibidem, pg 188]

Em fevereiro de 1964, o mito dos Beatles chegou aos EUA ao serem recebidos no aeroporto por centenas de adolescentes histéricas. A imprensa nacional imediatamente anunciou que a "beatlemania" tinha nascido nos Estados Unidos. No entanto, os promotores dos Beatles tinham transportado as adolescentes de uma escola de meninas no bairro do Bronx, em Nova York. Elas foram contratadas para recepcionar os Beatles com gritos e delírios. Para iniciar a primeira turnê, a mídia criou uma das maiores audiências em massa na história. Por dois domingos consecutivos, um fato até então inédito: no programa Ed Sullivan Show, mais de 75 milhões de americanos assistiram os Beatles balançando suas cabeças e corpos em um ritual que logo seria imitado por centenas de outros grupos de Rock. Estava criada a beatlemania que dominaria o mundo...

O Satanismo sai do anonimato e atinge a mídia: Adcto Dibis Zeebel I

Em seu livro, The Ultimate Evil, o investigador e autor Maury Terry escreve que, entre 1966 e 1967, a seita satânica The Process Church [Igreja do Processo], "procurou aliciar os Rolling Stones e os Beatles". Terry informa que uma foto de John Lennon apareceu em uma edição da revista publicada pela seita, The Process Magazine. A foto mostrava-o deitado de frente segurando uma rosa, sob uma lápide, como se estivesse morto. Na lápide estava escrito: "Lennon Loves Santa". Terry explica que, por motivos de segurança, a seita costumava usar anagramas como disfarce. Se a mensagem parece uma redenção religiosa a Deus, um simples exame com mais atenção mostra que "santa" é um simples anagrama para "satan". O livro de Terry implica a seita Igreja do Processo nos múltiplos assassinatos perpetrados por Charles Manson e o Filho de Sam.

Em 1967, os Beatles tinham lançado seu primeiro álbum dedicado à promoção do culto ao "deus único", o perturbador Sargeant Pepper´s Lonely Hearts Band Club. O mistério em torno da arte da capa é imenso, e mesmo o mais cético dos homens irá achar estranho a presença de Charles Manson, Aleister Crowley e do próprio diabo na capa. O álbum continha uma música que relacionava o efeito da droga LSD com o encontro da besta, chamada "Lucy in the Sky with Demons" ou L. S. D. Por conta de uma censura da própria EMI, o nome passou a ser "Lucy in the Sky with Diamonds". Qualquer ouvinte atento, porém, perceberá que a palavra "Diamonds" soa na canção exatamente do mesmo modo que "Demons". Foi uma forma engenhosa, aprendida nos tempos de Ernäst Kohen, de passar a mensagem de forma subliminar.

Claramente, o álbum dos Beatles foi conceitual, dedicado ao satanista Aleister Crowley. Ou seja, Aleister Crowley seria o fictício Srgt. Pepper, e a Lonely Hearts Band Club seriam os Beatles. Ele foi lançado 20 anos após a morte de Crowley, no dia do seu falecimento, e a canção título começa da seguinte forma: "Hoje, há vinte anos atrás, Srgt. Pepper nos ensinou a tocar..." A foto de Crowley aparecia na capa do álbum como a segunda imagem. Um mês após o lançamento do álbum, os Beatles chocaram o mundo anunciando publicamente que estavam tomando LSD regularmente. Paul McCartney, em uma entrevista à revista Life, disse, "O LSD abriu meus olhos. Usamos somente a décima-parte da nossa mente. Posso ver e sentir o que ninguém pode. O LSD é a droga santa!" (do inglês: LSD is the santa's drug - tradução subliminar - LSD is the satan's drug, para o português: LSD é a droga do satã).

Os Beatles e o Bebê de Rosemary: Adco Dibis Zeebel II

Em 1968 os Beatles voltaram de um retiro espiritual na Índia junto à tribo Xamandú, famosa por usar animais em sacrifícios nos cultos. Junto a eles, além do diretor de cinema Roman Polansky, estava a atriz de cinema Mia Farrow. Logo em seguida sairia o primeiro single do "Álbum Branco" dos Beatles, com a música "Dear Prudence", dedicada à irmã de Mia Farrow, Prudence, que discordava totalmente do culto herege dos Beatles e da sua irmã. A letra da músicas dizia: "Dear Prudence won't you come out to play? / Dear Prudence greet the brand new day / Dear Prudence open up your eyes" ("Querida Prudence, você não quer vir brincar? / Querida Prudence, dê boas vindas ao novo dia / Querida Prudence, abra seus olhos...")

No mesmo ano, Roman Polansky, inspirado pelas novas e macabras idéias, dirige o filme "O Bebê de Rosemary", com Mia Farrow no papel principal. A esposa (Mia Farrow) e o marido se mudam para um prédio em Nova Iorque, e seus vizinhos são devotos de Aleister Crowley. O marido vende sua alma ao diabo e em troca oferece sua esposa, sem ela saber, para gerar o satanás em pessoa. O filme gerou muitas controvérsias, e pouco tempo depois, a mídia noticia que a esposa de Polansky, Sharon Tate, estava grávida de oito meses. Tudo indicava que daria a luz ao diabo, e um grupo de fanáticos de Charles Manson esfaquearam a moça para impedir o nascimento do satanás. Mas porque os fanáticos de Manson, devotos do diabo, matariam o filho de Lúcifer?!? A explicação é um mistério até hoje, tanto para Charles Manson quanto para os Beatles. Tudo indica que foi obra de alguns fanáticos que ficaram com medo do que viria, e num momento de desespero se revoltaram contra seu os ensinamentos do seu mestre.

Pouco tempo depois saiu o "Álbum Branco" dos Beatles, e nele estava a música "Sexy Sadie". Susan Atkins, membro do grupo de Charles Manson e conhecida como sexy Sadie, foi a líder do grupo que matou Sharon Tate. A letra da música dizia: "Sexy Sadie what have you done? / You made a fool of everyone! / Sexy Sadie you broke the rules / You layed it down for all to see / The world was waiting for a lover / Sexy Sadie what have you done? " ("Sexy Sadie, o que você fez? / Você fez todos de idiotas! / Sexy Sadie, você quebrou as regras / Você estragou tudo para que todos vissem / O mundo estava esperando a vinda de um amante / Sexy Sadie, o que você fez?")

Neste mesmo disco está a música "Revolution 9", uma bagunça sonora cheia de cânticos bizarros de mais de oito minutos, que começa com John falando: "number 9" ("número 9") três vezes - lembre-se que 999 equivale a 666 - e depois várias frases, que se tocadas ao contrário dizem coisas como: "Se vier, venha pelado... O sacríficio será na rua Eaton, perto da Peak District" (N.: encruzilhada ao sul de Londres).

Sobre o assassinato de Sharon Tate, os Beatles nunca se pronunciaram oficialmente. No mesmo ano, porém, gravaram a famosa música "Hey Jude", dedicada à mãe de Sharon, Judity Tate. A canção, que parece uma ingênua balada de amor, na verdade é um sarcasmo endiabrado para a pobre senhora. Na letra: "Hey Jude, don't make it bad / Take a sad song and make it better / The minute you put it under your skin, then you begin to feel better" ("Hey Jude, não fique assim / Pegue uma canção triste e se sinta melhor / No minuto em que enfiar isso na sua pele, vai se sentir melhor"). Os Beatles falaram para Judity picar heroína na veia para se esquecer da sua filha, como se o fato de ter criado a mulher que geraria o satã fosse algo fácil de se esquecer e de superar.

No álbum "Let It Be", de 1970, há a música "Maggie Mae". Margareth Mae Glutz era outro membro da família Manson e quem entregou Susan Atkins, e a música se referia a prisão de Susan Atkins: "Oh dirty Maggie Mae they have taken her away / And she never walk down Lime Street any more / Oh he judge she guilty and found her" ("Oh, suja Maggie Mae, eles a levaram embora / E ela nunca mais andará pela rua Lime (onde havia um recanto satânico) / Ele (o Satã) a julgou culpada e a encontraram.")

O assassinato de John Lennon - e o pacto teve seu fim: Necros Adhalla Necros Jundiahlla

Porém, todo o pacto com o diabo têm seu preço. Se em 1962 eles deram a alma ao satã, já sabiam que 18 anos depois - 1+8=9 - iriam pagar com a morte de um beatle. E foi como aconteceu, John Lennon foi assassinado em 1980 por David Chapman, devoto à seita Igreja do Processo. Parece que Lennon sabia do seu destino e foi de encontro à sua sina naquela fatídica noite como pagamento ao satã dos anos de sucesso. Ele foi baleado em frente ao Dakota Building, prédio onde foi filmado "O Bebê de Rosemary".

Outro fato interessante sobre a morte de John Lennon foi seu último disco solo, "Double Fantasy", de novembro de 1980, que continha uma música de Yoko Ono intitulada "Kiss Kiss Kiss", que, se lida ao contrário, se transforma em uma mensagem subliminar ("six six six" - "seis seis seis"). Se não bastasse, o refrão tocado ao contrário diz: "Somebody shot John Lennon / ... I need somebody to shot John Lennon!" ("Alguém atire em John Lennon / ... Preciso de alguém para atirar em John Lennon!")"


"A maior façanha do diabo foi convencer a todos que ele não existe."
[Lucas, 21:28]

"A sedução do satanás é a sua máscara de anjo."
[Mateus, 14:12]

Teoria da Conspiração: Parte II - Beatles e Charles Manson

Mensagem subliminares podem ser encontradas em todas as músicas dos Beatles, mas até hoje ninguém as "ouviu" mais do que Charles Milles Manson.
Charles Manson foi o fundador, mentor intelectual e líder de um grupo que cometeu vários assassinatos, entre eles o da atriz Sharon Tate, esposa do diretor de cinema Roman Polanski.
Ele acreditava que os Beatles conversavam com ele através das músicas, mas principalmente através de "Helter Skelter".

Em 9 de agosto de 1969, um grupo de seguidores de Manson invadiu a casa de Roman Polanski, em Cielo Drive, 10050, Bel Air, assassinando sua esposa Sharon — que estava grávida — e mais quatro amigos do casal. As vítimas foram baleadas, esfaqueadas e espancadas até a morte, e o sangue delas foi usado para escrever mensagens nas paredes. Em uma delas foi escrito Pigs ("porcos", em inglês). Na noite seguinte, o mesmo grupo invadiu a casa de Rosemary e Leno LaBianca, matando os dois. As mensagens escritas na parede da casa com o sangue das vítimas foram "Helter Skelter", "Death to pigs" e "Rising". Os assassinatos de Sharon , seus amigos e do casal LaBianca pela "Família Manson", ficaram conhecidos como o Caso Tate-LaBianca.

O objetivo dos assassinatos planejados por Charles Manson era começar uma guerra que, segundo ele, seria a maior já travada na terra, denominada de "Helter Skelter". O nome corresponde ao título de uma música dos Beatles onde, de acordo com Manson, havia uma maior quantidade de mensagens subliminares.

Manson, então com 37 anos, foi acusado de seis assassinatos e levado à Justiça, juntamente com 'Tex' Watson, Susan Atkins, Patricia Krenwinkel e Leslie Van Houten, de 19 anos .



Embora fosse o líder da "família", ele alegou não ter participado pessoalmente de nenhum deles. Manson declarou durante o julgamento o seu ódio profundo pela Humanidade, chamando os membros de sua família de rejeitados pela sociedade. A promotoria se referiu a ele como "o homem mais malígno e satânico que já caminhou na face da Terra", e o quinteto foi sentenciado à morte em 1971. Mas, com a mudança nas leis penais do estado em 1972, a pena deles foi alterada para prisão perpétua.

Nas últimas décadas Manson vem tentando conseguir liberdade condicional, mas teve seus apelos negados em todas as ocasiões, continuando encarcerado na Corcoran State Prison, Califórnia, em unidade especial de isolamento da penitenciária, onde também se encontra cumprindo prisão perpétua o assassino do senador Robert Kennedy, Sirhan Sirhan. Sua última tentativa em audiência, negada novamente, foi em 2007.

Manson continua fazendo discípulos

Mesmo cumprindo prisão perpétua numa penitenciária, Manson continua fazendo discípulos na música pop. Um dos casos mais recentes foi o de Axl Rose, da banda Guns N' Roses. "The Spaghetti Incident" seria apenas mais um disco da banda, se entre as músicas não houvesse a "Look at your game, girl" de ninguém menos que Charles Manson. Axl que durante muitos shows da banda também desfilou com a imagem de Manson estampada numa camiseta, tentou justificar a escolha da canção de Manson, um dos assassinos mais frios que o mundo conheceu, porque a música tinha uma letra 'interessante'. O mais novo fã usa o nome de Manson junto com o de Marilyn Monroe, no seu nome artístico. Trata-se de Marilyn Manson, andrógino, bissexual, satanista assumido que chega a assustar até mesmo metaleiros pesados, fãs de Iron Maiden, Ozzy e companhia. Anton La Vey, autor da Bíblia Satânica e fundador da Igreja de Satã, nos Estados Unidos (já falecido), consagrou Marilyn sacerdote satanista antes de falecer.


Sobre Helter Skelter:

Segundo "Paul McCartney" (ou seria o sósia?), Helter Skelter é "a mais barulhenta, mórbida e pesada" música que eles seriam capazes de criar. Embora na Inglaterra "Helter Skelter" signifique algo como uma viajem deslumbrante, nos EUA significa "caos total".

E, realmente, na primeira vez que os Beatles gravaram a música em Abbey Road, eles estavam tão tomados por este espírito pesado e penetrante que ficaram tocando a música por mais de dez minutos na primeira tentativa, mais de 15 minutos numa segunda, e como num épico, mas ainda penetrante e dedicado, vinte e sete minutos numa terceira versão. No dia 9 de Setembro de 1968, à noite eles gravaram a versão que você ouve no disco, e mantiveram a duração em quatro minutos e meio, sem perder a "selvageria". O grito desesperado de Ringo "I've got blisters on my fingers" foi gravado em fita, mas os Beatles também estavam gravando um vídeo naquela noite, isso mostrava George atirando fogo num cinzeiro e correndo em volta do estúdio, equilibrando-o em sua cabeça como uma coroa flamejante."
- Mark Hertsgaard, A Day In The Life

Muitas pessoas pensam que a versão de "Helter Skelter" de 27 minutos é tão pesada e rápida como a versão encontrada no álbum. Mas não. A versão do álbum foi gravada cerca de dois meses depois. A versão longa é tocada num tempo mais lento, um tipo de uma marcha, parecido com a que está no Anthology 3.

Recording Sessions

"Eu voltei das minhas férias e achei um bilhete de George na minha mesa. Dizia: 'Chris, espero que tenha tido férias maravilhosas. Eu estou indo pras minhas agora, então, esteja disponível para os Beatles. Neil e Mal sabem que você está indo.' Levou um tempo pros Beatles me aceitarem. O primeiro a falar comigo foi Paul. E foi mais ou menos assim:

PAUL: 'O que você está fazendo aqui?'
CHRIS: 'George não te falou?'
P: 'Não!'
C: 'Bem, ele disse para mim vir até aqui e ajudar vocês.'
P: 'Bom...se você quiser produzir nosso disco, você pode. Se você não quiser, então eu posso te dizer pra se f...'
Isso era motivação? Eu quase não conseguia falar depois disso..."

- Chris Thomas, produtor da versão final de "Helter Skelter"

Quinta-feira, 18 de Julho de 1968
Estúdio 2, 22h30 às 3h30
Helter Skelter - Takes 1-3
Produtor: George Martin
Engenheiros: Ken Scott, Richard Lush

A noite do dia 18 de Julho foi gasta gravando três versões longas de "Helter Skelter", a nova canção de Paul, que invocava o nome de uma montanha-russa num parque londrino. Porém, a versão que aparece no LP The Beatles é totalmente diferente dessa. A versão do LP é um re-make, iniciado em 9 de Setembro. As versões gravadas nesse dia são ensaios primários.

O Take 1 dura 10:40, o take 2 tem 12:35 e o take 3 é um épico com 27:11, a gravação mais longa da história dos Beatles. As três versões são parecidas: guitarras, baixo, bateria e vocais gravado ao vivo, sem "overdubs". Bateria pesada, guitarras extremamente altas e uma performance vocal memorável, providenciada por Paul, que nada tem a ver com a versão final, a não ser a letra. Cada take se transforma numa Jam consciente e dedicada, com longas passagens instrumentais.

Brian Gibson estava providenciando detalhes técnicos: "Eles gravaram as versões longas de 'Helter Skelter' com o eco ao vivo. O eco é normalmente adicionado nas mixagens para que possa ser removido caso o resultado não seja bom, mas dessa vez eles queriam ao vivo. Uma dessas versões se transformou numa Jam que entrava e saia numa versão bizarra de 'Blue Moon'. O problema era que, embora estivéssemos gravando em 15 ips - o que significa, cruamente, que tínhamos 1h30 de fita - o gravador que trabalhava o eco só aceitava 30 ips, em outras palavras, 15 minutos. Nós estávamos sentados na sala de controle - Ken, Richard e eu - olhando para a fita do eco, que estava no fim. Os Beatles estavam tocando, sem dar a mínima para o tempo de fita, e nós não sabíamos o que fazer, pois eles estavam obtendo o retorno em seu fones de ouvido para poder ouvir o eco. A gente sabia que se parássemos a fita eles notariam, e não iam gostar. Então a gente decidiu parar a fita e retornar. Então, em um certo ponto, o eco para súbitamente, e você ouve um bllllrrrriiiipppp enquanto isso era retornado. Isso fez Paul improvisar um tipo inteligente de vocais baseados nos barulhos dos bastidores!"

Segunda-feira, 9 de Setembro de 1968
Estúdio 2 - 19h00 às 2h30
Helter Skelter (remake) - Takes 4-21
Produtor: Chris Thomas
Engenheiros: Ken Scott, John Smith

A gravação do dia 18 de Julho tinha parcialmente realizado o desejo de Paul de criar uma "cacofonia" musical. O problema era que, com o melhor take daquelas sessões durando mais de 27 minutos, a música preencheria um lado inteiro do LP. Então eles decidiram gravar um remake, com a mesma energia, peso e "morbidez" de antes, mas mantendo a duração em 3 ou 4 minutos. Na verdade, a duração é a única coisa especificada neste remake, nesta, assim denominada, "sessão louca".

Brian Gibson estava presente de novo: "A versão do disco está fora de controle. Eles estavam completamente loucos naquela noite. Mas, como sempre, a desatenção se transformou em o que os Beatles faziam em estúdio. Todos sabiam o que eles estavam tomando, mas a única autoridade pra eles no estúdio eram eles mesmos. Enquanto eles não fizessem nada muito ultrajante, a gente tolerava"

Todos os tipos de instrumentos estavam sendo testados. O resultado final - o take 21, que recebeu "overdubs" no dia seguinte - é uma faixa onde John toca contrabaixo e, amadoramente, saxofone, Mal Evans toca o trumpete, no mesmo estilo de John. Duas guitarras solo, providenciadas por Paul e George, a bateria hipnotisante de Ringo, um piano, distorções e "feedbacks", backing vocais de John e George, vários barulhos, e um vocal principal surpreendente e cru de Paul. Se "Revolution 9" era o experimento vanguardista de John, "Helter Skelter" era o de Paul. Mas foi Ringo quem deu o toque final perfeito. Depois de tocar bateria como se sua vida estivesse dependendo disto, seu grito "I've got blisters on my fingers!" foi preservado no disco, e dá uma demosntração do que foi gravá-la.

Terça-feira, 10 de Setembro de 1968

Estúdio 2 - 19h00 às 3h00
Helter Skelter - "overdubs" no take 21
Produtor: Chris Thomas
Engenheiros: Ken Scott, John Smith

"Overdubs" finais em "Helter Skelter". Chris Thomas lembra: "Enquanto Paul gravava seu vocal, George pôs fogo num cinzeiro e começou a correr em volta do estúdio com ele na cabeça, fazendo um número de Arthur Brown! (comediante inglês) Foi uma sessão bem indisciplinada, como pode ver..."

Quinta-feira, 17 de Setembro de 1968
Estúdio 2 - 19h00 às 5h00
Helter Skelter - Mono Remix 1, do Take 21
Produtor: Chris Thomas
Engenheiros: Ken Scott, Mike Sheady

Sábado, 12 de Outubro de 1968

Estúdio 2 - 19h00 às 5h45
Helter Skelter - Estéreo Remixes 1-5, do take 21
Produtor: George Martin
Engenheiros: Ken Scott, John Smith

A remixagem de "Helter Skelter" foi vital para a música. Há várias diferenças entre a versão mono e a estéreo. A Mono acaba com 3:36, a estéreo tem mais um minuto extra, acabando com 4:29. No estéreo tem o "fade out-in" e o grito de Ringo ao final, o Mono não. Existem ainda várias diferenças menos significantes.

Quarta-feira, 9 de Outubro de 1968
Estúdio 2 - 19h00 às 5h30
Produtor: George Martin
Engenheiros: Ken Scott, John Smith

Durante esta sessão, Paul tirou a fita do dia 18 de Julho da gaveta e fez uma cópia do take mais longo, com 27:11, para guardar em sua coleção.

Out-Takes
Depois de tanta falação sobre as gravações, você deve estar se perguntando o que está disponível por aí, não é? Então lá vai...

11 de Junho de 1968
Um mês antes de gravarem o primeiro Take de "Helter Skelter", uma versão acústica foi gravada em fita e filmada no meio dos ensaios de "Blackbird". Foi filmado em cores por Tony Bramwell, e seria usada em uma propaganda da Apple Corps. Esta versão acústica foi ao ar na TV holandesa no programa "Vara's Puntje" no dia 27 de Setembro de 1968. Este out-take está disponível, em sua melhor versão, no bootleg "Gone Tomorrow, Here Today" (Midnight Beat 113)

18 de Julho de 1968
Um out-take da primeira sessão de "Helter Skelter" está disponível, graças ao projeto Anthology. Oficialmente lançado está o Take 2, que originalmente dura 12:35, mas no Anthology 3 foi reduzida pra menos de 5.

9 de Setembro de 1968
Dessa sessão só está disponível uma versão do acetato original do álbum, com umas passagens extra de guitarra. Estão nos piratas "Lord Of Madnness" (Masterfraction MFCD001) e "Primal Colours" (Masterdisc MDC009) em estágios diferentes de mixagem.


Bibliografia
"The Beatles", Hunter Davies
"Beatlesongs", William J. Dowlding
"The Beatles: A Day In The Life", Mark Hertsgaard
"The Complete Beatles Chronicle", Mark Lewisohn
"The Beatles Recording Sessions", Mark Lewisohn
"A Hard Day's Write", Steve Turner
"Lennon Remembers", Jann Wenner
"The Ultimate Recording Guide", Allen J. Wiener

www.thebeatles.com.br

28 julho, 2009

Teoria da Conspiração: Parte I - Beatles

Paul McCartney morreu em 1966 em um acidente de carro. Os "Beatles" eram fundamentais para a nazificação do mundo, graças a eles todos os jovens usavam o mesmo corte de cabelo, a mesma roupa, e tinham as mesmas idéias... Eram os novos mitos da cultura POP dos anos sessenta e funcionavam perfeitamente para os fins aos quais foram destinados. O acidente de Paul foi ocultado pela gravadora Capitol que convocou um sósia, o também inglês Willian Campbell. John Lennon não aceitou a farsa e por isso espalhou mensagens subliminares com a afirmação de que Paul McCartney estaria morto. Se a lenda "Paul is Dead" foi implantada para esclarecer a verdade ou é mais um mórbido ato de marketing dos "garotos ingleses" ainda não sabemos mas, diante de tanta farsa na história do século 20, não seria de se espantar se o verdadeiro Paul McCartney estivesse realmente morto.

Na capa do "Abbey Road" de 1969: O Funeral- Os 4 Beatles, andando em fila, simbolizam a procissão de um enterro. John , de branco, seria o padre; Ringo, de preto, o agente funerário; Paul é o morto, e Harrisson seria o coveiro. O Carro na Rua - Um carro parece vir em direção a Paul. Ou, como os ingleses dirigem na mão esquerda, parece que o carro já atingiu Paul e segue em frente. O Carro de Policia - Um carro de polícia, entre John e Ringo, esta parado. Parece estar atendendo a alguma ocorrência, como um acidente de trânsito.



O Cigarro na mão direita de Paul. Ele era canhoto. Erro do sósia? Pés descalços- Paul é o único Beatle de pés descalços. Há um costume de ingleses ser enterrado de pés descalços. Detalhe: seus olhos também estão fechados.


A Chapa do carro - A chapa de um fusca que aparece à esquerda traz a inscrição LMW 28IF. O LMW poderia significar a abreviação de "Linda McCartney Weeps" (Linda McCartney Chora) ou "Linda McCartney Widow" (Linda McCartney Viúva). O 28IF seria "28 years IF alive", o mesmo que 28 anos SE vivo, se referindo à idade de Paul à época do disco, se não tivesse morrido. Paul, na verdade, tinha 27 mas, era o dito, em religiões indígenas a idade de uma pessoa é contada a partir da gestação. Então ela já tem 9 meses quando nasce. Logo, Paul teria 28 anos, na época.



Na capa do "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band"- 1967- Esta capa está recheada de mensagens subliminares. Na verdade, todo o conjunto de elementos desta capa estão retratando uma espécie de funeral. Observe o esquife (caixão) coberto de flores vermelhas.


Abaixo dele há um arranjo de flores amarelas, com a forma de um contra baixo, de canhoto, que seria de Paul O Contra-Baixo de canhoto - O contra-baixo colocado nesta capa, composto de flores amarelas é na verdade um instrumento próprio para canhotos.



O Local do Enterro - Observe que no final da palavra "Beatles" está a letra "o" (composta por flores vermelhas), formando assim a frase "Be at Leso" (Está em Leso), nome do suposto local onde estaria enterrado Paul.


A foto de Aliester Crowley(guru satanista - conhecido como "A Besta") inserida na capa de "Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band" Declarações de Paulo Coelho em "As Valkirias" (pág.127) sobre esta capa: "...E as pessoas sempre respeitam mais aquele que diz coisas que ninguém entende. Do resto - Hare Krishna, Meninos de Deus, Igreja de Satã, Maharishi -, do resto todo mundo participava. A Besta - a Besta só para os eleitos! "A lei do forte", dizia um texto dela. A Besta estava na capa do Sargent Pepper's, um dos mais conhecidos discos dos Beatles - e quase ninguém sabia. Talvez nem os Beatles soubessem o que estavam fazendo quando colocaram aquela fotografia lá."


No álbum "Magical Mystery Tour" - 1967 - No final da música "Strawberry Fields Forever" se ouve ao fundo John Lennon dizer "I buried Paul" (eu enterrei Paul).

Outro fato estranho, você observa na foto do encarte, onde Paul é o único dos quatro Beatles que está com um cravo preto na lapela do paletó, enquanto os outros estão com cravos vermelhos.

Na mídia:

"A verdade sobre a morte de Paul teria vazado nos Estados Unidos e divulgada por um DJ de uma rádio de Detroit. A notícia correu o mundo, virou obsessão de fãs-detetives durante anos, transformou-se em livros, especiais de TV, sites e agora no filme "Paul is Dead". O filme revive o boato da morte do ex-beatle Paul McCartney, em 1966, quando a banda estava no auge. Segundo esse boato, Paul teria sido decapitado em um desastre de carro na Inglaterra e para evitar o choque que a notícia causaria nos fãs, um sósia foi colocado em seu lugar, e assim a banda deu seqüência à sua dominação mundial. John Lennon, que nunca engoliu a farsa, passou a espalhar pistas subliminares da morte do parceiro pelas famosas capas dos álbuns da banda. "(Folha de S.Paulo-20/out/2000).


"Alguns estudiosos realmente constatam diferenças nas músicas compostas antes e depois de 66, por Paul." Lúcio Ribeiro (reportagem local) da Folha de S.Paulo (20/10/00).

21 julho, 2009

Buscando inspiração parte II...

Buscando inspiração parte I...

19 julho, 2009

Legião Urbana

Há pouco tempo atrás, estava eu, ouvindo Legião Urbana e "batendo um papo" no MSN e me deparei com uma pergunta: "O que te leva a escutar isso?"

Não tendo dado resposta à altura para esta pergunta, aproveito a oportunidade para responder.

O mundo está perdido!

Na minha infância, adolescência, juventude, agora como adulta e posso até adiantar que até minha morte, jamais deixarei de escutar essa banda de Rock que é repleta de qualidades, que possui conteúdo nas letras, que possui desde melodias melancólicas até músicas que te levam a uma explosão de adrenalina e te enchem de esperança, com letras poéticas que se encaixam em cada instante da minha vida: Legião Urbana, ou o verdadeiro poeta: Renato Russo, que fez parte da minha vida e queria que Deus tivesse permitido que ele vivesse mais para essa juventude não estar tão desvirtuada!
Mas como ele mesmo disse: "Os bons morrem jovens!" e quem sabe ele não possa, não deva ter vivido para ver seus sonhos de um mundo melhor desaparecerem em meio a futilidade!

O mundo está perdido!


Ninguém falava de amor como ele, ninguém expressava melhor os sentimentos do ser humano do que ele, sem precisar citar "dores de corno", "guampa", "bagaceirisses", "putaria", como pode-se ver nos genêros musicais atualmente escutados por muitos jovens.

O mundo está perdido!


É notável a falta de cultura desse povo brasileiro!Ouvindo músicas que não levam a lugar algum a não ser um a mundo promíscuo, sem sentimentos, onde mulheres são tratadas como objetos para serem usados e descartados, onde os sentimentos bons são vistos como infantilidade ou até mesmo "boiolice", ou até mesmo, como algo não existente, um mundo onde valores morais não existem.

O mundo está perdido!


Eu ouvi essa pergunta "O que te leva a escutar isso?" de uma pessoa poucos anos mais velha que eu!
Eu ouvi isso e senti uma angústia inexplicável!
Eu ouvi isso e fiquei sem reação!
Eu ouvi isso e só agora posso responder:
Eu OUÇO Legião Urbana por que tenho mais cultura do que você!
Eu OUÇO Legião Urbana para ter o mínimo de esperança de que o mundo pode ser um lugar melhor!
Eu OUÇO Legião Urbana por que acredito nos sentimentos!
Eu OUÇO Legião Urbana por que não me entrego ao sistema!
Eu OUÇO Legião Urbana por que tenho um espírito revolucionário!
Eu OUÇO Legião Urbana por que tenho amor no meu coração!
Eu OUÇO Legião Urbana agora!E ouvirei para sempre!
Essa banda de Rock domina minha vida, me guia em muitos momentos difíceis e eu a idolatro!
E digo a você: Eu sou Legionária e sempre serei!
E com certeza minha vida está mais cheia de coisas boas do que a sua!

Mas "Ainda é cedo"...você tem salvação!
"Por enquanto" você está perdido!
E quem sabe em "Uma outra estação" você aprenda...
Ou "quem sabe um dia eu escrevo uma canção pra você"!

Mas tente aprender o que realmente é bom e baixe esse som.

Legiao_Urbana_-_Mais_Do_Mesmo_Acustico.mp3

E não que eu desvalorize a sua "cuRtura" e a "cuRtura Nacional" onde "peitos", "bundas" e "guampas" são o tema central de músicas ...nãããããooo...por que afinal essas bandas com essas músicas (é até uma ofensa chamar estes sons de música) vendem "QUINCALHÕES" de cópias...nãããããooo...hahahaha

Eu só tenho cultura (com L mesmo)...e prefiro continuar assim!

respondido?


Legião Urbana - A Dança

Não sei o que é direito
Só vejo preconceito
E a sua roupa nova
É só uma roupa nova
Você não tem idéias
Pra acompanhar a moda
Tratando as meninas
Como se fossem lixo
Ou então espécie rara
Só a você pertence
Ou então espécie rara
Que você não respeita
Ou então espécie rara
Que é só um objeto
Pra usar e jogar fora
Depois de ter prazer.

Você é tão moderno
Se acha tão moderno
Mas é igual a seus pais
É só questão de idade
Passando dessa fase
Tanto fez e tanto faz.

Você com as suas drogas
E as suas teorias
E a sua rebeldia
E a sua solidão
Vive com seus excessos
Mas não tem mais dinheiro
Pra comprar outra fuga
Sair de casa então
Então é outra festa
É outra sexta-feira
Que se dane o futuro
Você tem a vida inteira
Você é tão esperto
Você está tão certo
Mas você nunca dançou
Com ódio de verdade.

Você é tão esperto
Você está tão certo
Que você nunca vai errar
Mas a vida deixa marcas
Tenha cuidado
Se um dia você dançar.


16 julho, 2009

Quer abrir a mente?

Leia:



Huxley assume que o cérebro humano filtra a realidade de modo a não permitir a passagem de todas as impressões e imagens que existem efectivamente. Se isso acontecesse, o processamento de tal quantidade de informação seria simplesmente insuportável. De acordo com esta visão das coisas, algumas drogas poderiam reduzir esse processo de filtragem, ou "abrir as portas da percepção", como é dito metaforicamente. Com o intuito de verificar esta teoria, Huxley começou a tomar mescalina e a descrever os seus pensamentos e sentimentos sob o efeito da droga. A sua principal impressão será a de que os objetos do nosso cotidiano perdem a sua funcionalidade, passando a existir "por si mesmos". O espaço e as dimensões tornam-se irrelevantes, parecendo que a percepção se alarga de uma forma espantosa e mesmo humilhante já que o ser humano se apercebe da sua incapacidade para fazer face a tantas impressões.

Além de drogas como a mescalina, o LSD, a psilocibina, etc, outras formas citadas para se abrir as portas da percepção seriam:

* Períodos prolongados de silêncio e isolamento.
* Jejuns prolongados.
* Auto-flagelação.

Huxley explica que uma das razões porque as portas da percepção normalmente ficam semi-cerradas seria para a própria proteção do indivíduo, que de outra forma se distrairia com a enxurrada de estímulos desnecessários para a sobrevivência.

Esse livro foi a fonte de inspiração para o nome da banda The Doors, que apresenta uma obra com características semelhantes ao do livro, quebra de paradigmas, oposição a normas e costumes vigentes e uso de drogas.

15 julho, 2009

Dietilamina do ácido lisérgico...


ou 25ª síntese da ergotamina ou o popularmente conhecido LSD foi descoberto pelo químico alemão Albert Hoffmann,na Sandoz (um dos três grandes grupos farmacêuticos de Bâle) em 1943. E, por incrível que pareça, foi por acidente que ele deu esse presente a humanidade (eu não estou fazendo apologia às drogas!). Estava ele,aos 16 dias do mês de abril, um belo dia ensolarado, trabalhando, pesquisando sobre como amenizar o sofrimento de doentes terminais...quando...de repente...PLUF!um pouquinho da substância que ele manuseava caiu sobre sua mão e, logicamente, foi absorvida por seu organismo...foi quando Dr. Albert começou a sentir sensações estranhas como angústia, vertigens e alucinações. Viu o rosto de seus colegas de trabalho se transformarem e decidiu ir para casa, onde, continuou sua "viagem" e adormeceu após "algum" tempo.
Três dias depois, no dia 19 de abril, após passarem as alucinações e ele estar mais calmo, ele decidiu repetir a experiência mas de forma voluntaria e com uma quantidade um pouco maior, 250 µg, e chamou um médico para acompanhá-lo. O médico, afirmando que estava tudo normal no aspecto físico de Hoffmann, o deixou "curtir" sua "viagem"...Depois de passar várias horas apavorado achando que havia sido possuído por um demônio, que sua vizinha era uma bruxa e que seus móveis estavam o ameaçando...Descreveu maravilhosamente sua experiência: "O meu eu desapareceu num estado místico, o céu e a terra se juntaram, eu me senti como parte integrante do universo, entrando num novo estado de consciência".

Após alguns anos o LSD era usado como recurso psicoterapêutico e para tratamento de alcoolismo e disfunções sexuais.

Mas, com o aumento do movimento Psicodélico na Inglaterra, por volta dos anos 60, o LSD passou a tomar conta das noites londrinas e do cenário musical inglês. O consumo do LSD difundiu-se nos meios universitários norte-americanos, hippies, grupos de música pop, ambientes literários, etc.

Até os serviços de inteligência da guerra fria estavam muito interessados nas possibilidades de utilizar o LSD em interrogatórios e em controle de mente (hahaha), e também para uma engenharia social de larga escala.

O governo britânico também se interessou em testar o LSD; em 1953 e 1954, com os cientistas trabalhando para procurar uma "droga da verdade". Os voluntários dos testes não eram informados de que estavam consumindo LSD, e foi informado a eles que estavam fazendo pesquisas para outras doenças. Um voluntário, na época com 19 anos, relatou ver "paredes derretendo, e rachaduras aparecendo nos rostos das pessoas, olhos que corriam nas bochechas, entre outras figuras". Depois de manter os testes em segredo por muitos anos, o governo britânico aceitou em 2006 pagar aos voluntários uma compensação financeira. Assim como a CIA, os britânicos decidiram que o LSD não era uma droga útil para propósitos de controle de mente.

Diversos profissionais da saúde se envolveram em pesquisas sobre o LSD, mais notavelmente os professores de Harvard Dr. Timothy Leary e Richard Alpert, se convenceram do potencial do LSD como uma ferramenta para o crescimento espiritual. Em 1961, o Dr. Timothy Leary recebeu uma quantia de dinheiro da Universidade de Harvard para estudar os efeitos do LSD em voluntários. 3.500 doses foram dadas para mais de 400 pessoas. Daqueles testados, 90% disseram que eles gostariam de repetir a experiência, 83% disseram ter aprendido alguma coisa ou ter tido uma "iluminação" (insight), e 62% disseram que o LSD mudou suas vidas para melhor.

A droga foi proibida nos Estados Unidos (só podia!) em 1967, com as pesquisas terapêuticas científicas assim como pesquisas individuais também se tornando cada vez mais difíceis de se realizar. Muitos outros países, sob pressão dos Estados Unidos(leia-se, "donos do mundo"), rapidamente seguiram a restrição. Desde 1967, o uso recreacional e terapêutico do LSD tem continuado em muitos países, suportado por um mercado negro e uma demanda popular pela droga. Experimentos de pesquisa acadêmica legalizados ainda são conduzidos esporadicamente, mas raramente envolvem seres humanos. Apesar de sua proibição, a cultura hippie continuou a promover o uso regular de LSD. Bandas como The Beatles, The Doors, The Grateful Dead e Pink Floyd fizeram esse papel.

Efeitos

Os efeitos variam conforme a personalidade do sujeito, o contexto (ambiente) e a qualidade do produto, podendo ser extremamente agradáveis ou muito desagradáveis. O LSD pode provocar ilusões, alucinações (auditivas e visuais), grande sensibilidade sensorial (cores mais brilhantes, percepção de sons imperceptíveis), sinestesias, experiências místicas, flashbacks, paranóia, alteração da noção temporal e espacial, confusão, pensamento desordenado, baforadas delirantes podendo conduzir a atos auto-agressivos (suicídio) e hetero-agressivos, despersonalização, perda do controle emocional, sentimento de bem-estar, experiências de êxtase, euforia alternada com angústia, pânico, ansiedade, depressão, dificuldade de concentração, perturbações da memória, psicose por “má viagem” (bad trip). Poderão ainda ocorrer náuseas, dilatação das pupilas, aumento da pressão arterial e do ritmo cardíaco, debilidade corporal, sonolência, aumento da temperatura corporal.

Os efeitos do LSD normalmente duram de oito a doze horas, já foi relatado que: "distúrbios intermitentes podem ocasionalmente persistir por diversos dias."

O LSD não provoca dependência física e ainda existem divergências sobre se provoca dependência psicológica. É desaconselhável para pessoas com esquizofrenia ou outros distúrbios mentais. Nunca foram constatadas mortes decorrentes diretamente do uso do LSD. (que o diga Albert Hoffmann, que morreu aos 102 anos, no dia 29 de abril de 2008 em sã consciência!)






Ácido, doce, cones, microponto, gota, fiote, quadrado, papel,macrobiótico, kblos, porongos, bike, filete, selo, trips, allone, passaporte, audiovisual e farpa.










"O meu eu desapareceu num estado místico, o céu e a terra se juntaram, eu me senti como parte integrante do universo, entrando num novo estado de consciência"

(Albert Hoffmann 11/01/1906 - 29/04/2008)